segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Economia

23/01/2012 20h20 - Atualizado em 23/01/2012 21h56

Em reunião ministerial, Mantega prevê crescimento acima de 4%

Para Alexandre Tombini, PIB deve acelerar sobretudo no segundo semestre.
Presidente do BC disse que inflação deve seguir em escala 'descendente'.


A primeira reunião da presidente Dilma Rousseff com todos os ministros de seu governo começou, nesta segunda-feira (23), com uma perspectiva da equipe econômica para a economia brasileira em 2012.
Segundo informou o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, estabeleceu como meta um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4% neste ano.
Depois do anúncio do porta-voz, o ministro confirmou a informação em uma entrevista coletiva, na qual disse que o crescimento poderá chegar até a 5%, se a conjuntura internacional contribuir.

"Se a economia internacional se comportar adequadamente, não tiver grandes surpresas - se recuperar, inclusive -, nós podemos tentar buscar 5%. Se a economia internacional se agravar - isso sempre tem de estar no horizonte; afinal de contas eles não resolveram os problemas -, então nós podemos ter 4%. Quatro por cento é o mínimo. Cinco por cento é o padrão, teto. Portanto, 4,5% é o centro", afirmou o ministro.

De acordo com Mantega, o crescimento médio da economia entre 2011 e 2014 será de 4,8%. A expectativa, segundo ele, é chegar a um crescimento de 6% no último ano de governo.

A presidente Dilma Rousseff em reunião ministerial, entre o vice-presidente, Michel Temer, Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Celso Amorim (Defesa) e Guido Mantega (Fazenda) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff em reunião ministerial, entre o vice-presidente, Michel Temer, Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Celso Amorim (Defesa) e Guido Mantega (Fazenda) (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)


Banco CentralSegundo estimativas oficiais, o PIB de 2011 cresceu cerca de 3%. Na mesma reunião entre os ministros e a presidente, ao explicar a situação da economia mundial, afetada pela crise na zona do euro, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini afirmou que o "crescimento do PIB deve se acelerar ao longo do ano de 2012, sobretudo no segundo semestre", segundo o relato do porta-voz Thomas Traumann.

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