segunda-feira, 12 de março de 2012

entretenimento

Google e Facebook podem interromper acesso a sites como protesto


Google, Facebook e outras empresas importantes consideram interromper seus serviços na web como protesto a um projeto de lei antipirataria on-line que reforça penas para quem viola propriedade intelectual nos EUA. 

A informação é de Markham Erickson, diretor-executivo da NetCoalition, associação que inclui companhias como Google, Yahoo!, Amazon, eBay, Wikipédia e PayPal. Ele disse ao site da Fox News que tal medida já é considerada, embora ainda não haja detalhes sobre como ela seria adotada.
As empresas que fazem parte da NetCoalition, porém, ainda não se manifestaram publicamente sobre a possibilidade de interromper seus serviços on-line. 

SOPA
O Sopa (Lei para Parar com a Pirataria On-line, em inglês) tem colocado em fronts opostos setores do Congresso dos EUA, gigantes da área de entretenimento e titãs da internet, apoiados por juristas e acadêmicos. 

A favor da lei, estão as indústrias de cinema, TV e música, além de provedoras de TV a cabo e internet.
No campo oposto, estão empresas como Google, Yahoo!, YouTube, Facebook, Foursquare e Mozilla, que afirmam que a linguagem vaga do projeto torna portais, sites de busca e redes sociais legalmente responsáveis por abrigar sites e links com conteúdo pirata e passíveis das mesmas penas: bloqueio sumário e veto a anunciantes. 

Com esse ônus, a lei busca monitorar com lupa o conteúdo. As empresas, porém, dizem que é tarefa impossível e que seriam levadas a censura preventiva. 

 Ilustração Caco Galhardo/Editoria de Arte/Folhapress 

Política

Visita de Dilma aos EUA será "espelho" da de Obama ao Brasil

Dilma deve retribuir a visita de Obama em 2011 (na imagem) nos mesmos moldes, em abril desse ano 
Dilma deve retribuir a visita de Obama em 2011 (na imagem) nos mesmos moldes, em abril desse ano
Depois de o colega Barack Obama lhe fazer uma visita oficial em 2011, a presidente Dilma Rousseff quer retribuir, entre 9 e 11 de abril deste ano, os moldes da passagem do norte-americano pelo Brasil. Além das conversas privadas e das declarações conjuntas, Dilma deve participar de um fórum de executivos semelhante ao realizado em Brasília. O objetivo, segundo o Itamaraty, é demonstrar reciprocidade na agenda.

Dilma deve passar apenas um dia em Washington. Obama ficou apenas ao longo de um sábado em Brasília. Por conta da breve agenda do norte-americano no país, foi descartada, naquela ocasião, uma visita de Estado –ou seja, a exigência de compromissos também nos outros dois poderes, o Legislativo e o Judiciário.
O Ministério das Relações Exteriores diz que os planos brasileiros sempre foram por uma visita oficial de Dilma, sem todas as honrarias.

É a primeira vez que um mandatário brasileiro pode exercer a reciprocidade com os Estados Unidos. Embora Dilma planejasse visitar a Casa Branca em seus primeiros meses no Palácio do Planalto, Obama se antecipou e fez do Brasil sua parada principal na viagem pela América Latina em 2011. O norte-americano, que busca sua reeleição neste ano, recebeu os líderes da China e da Índia recentemente em visitas de Estado.

O assessor da Casa Branca para o Hemisfério Ocidental, Dan Restrepo, afirmou que mais importante do que o status da visita –se é de Estado ou não– é o fato de Obama estar “comprometido a obter resultados concretos que uma cooperação entre iguais possa trazer a ambos os países, ao hemisfério e ao mundo”.
Nesta quarta-feira (14), o primeiro-ministro britânico, David Cameron, também fará uma visita de Estado aos EUA.

Além da passagem por Washington, Dilma pode marcar presença em Nova York e na região de Cambridge, onde ficam as renomadas universidades de Harvard e do Massachussets Institute of Technology (MIT).
Em seu segundo e último dia de visita no Brasil no ano passado, Obama foi ao Rio de Janeiro. Visitou o Cristo Redentor, conheceu a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Cidade de Deus, na zona oeste, e discursou no Theatro Municipal.